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5 fontes de investimento para quem quer empreender em qualquer área

Data de publicação: 13/10/2017

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Contamec 17-10-19 investimento

Para aqueles que estão dando os primeiros passos no mundo empresarial, é fundamental ter uma perspectiva de crescimento, investimento e um plano de negócios

O primeiro questionamento para quem pensa em abrir o próprio negócio é: qual será o meu investimento necessário para começar? Qualquer empresa, em sua origem, precisa declarar uma determinada quantia que irá compor o seu capital social. Esse dinheiro será utilizado para adquirir materiais, pagar os primeiros aluguéis do ponto comercial, contratar profissionais, investir no desenvolvimento do site e divulgação, dentre outras necessidades de primeira ordem.

É bom lembrar que dinheiro não irá resolver todos os problemas da empresa. Correr atrás de empréstimos sem critérios e sem um planejamento de negócios (no mínimo) é arriscado. O Sebrae recomenda que seja feita uma análise de custos antes de passar a cestinha na boca do caixa e ficar preso a juros exorbitantes pelos próximos anos.

Entre os controles financeiros básicos estão o controle diário de caixa, de bancos, das despesas, das vendas, das contas a pagar, das contas a receber e do estoque. Em suma, um raio-x do próprio negócio. Para aqueles que estão dando os primeiros passos no mundo empresarial, é fundamental ter uma perspectiva de crescimento e um plano de negócios.

Confira abaixo as melhores opções para conseguir crédito para seu negócio e seus pontos positivos e negativos.

1. Capital próprio

Em muitos casos, essa é a primeira alternativa. Como o próprio empresário financia o seu negócio, não precisa se preocupar com garantias, juros, contratos, burocracia e outros problemas relacionados a crédito.

“Capital próprio é maravilhoso”, ressalta o consultor de empresas e escritor Fábio Zugman. No entanto, ele reconhece que essa não é uma opção ao alcance de todos — seja por não ter o capital necessário, seja por conta do alto investimento exigido pelo ramo de atuação da empresa. “Não é todo mundo que pode bancar o próprio começo, e nem todo negócio, já que alguns precisam de mais capital que os outros”, diz.

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Para o consultor, todo candidato a empreendedor deve ter em mente que, não importa o contexto econômico, empreender envolve riscos. Se essa compreensão não existe na mente do empresário, todas as suas economias podem ir para o ralo. “É preciso enfiar na cabeça que pode dar errado”, conta.

“Mesmo tendo dinheiro, pode não ser uma boa estratégia gastar todas as economias e vender a casa e o carro para bancar a ideia”, considera Zugman. Mesmo com suas vantagens, empreender com capital próprio também pode levar o empresário a ser mais indulgente com seus próprios fracassos, já que não está amarrado a obrigações e contratos.

2. Venda de participação acionária

Outra opção é incluir capital de terceiros — seja para compor 100% do capital social, seja para integrar o próprio investimento. Nesse caso, existem várias opções, entre elas a mais popular: a venda de uma parte da empresa a um ou mais sócios, que eventualmente se envolverão no dia a dia do negócio.

Antes da lei que regulamentou a Empresa Individual de Responsabilidade Limitada (Eireli), era comum que as empresas tivessem sócios apenas no papel, o que era uma exigência legal. Uma sociedade para abrir e manter um negócio pode ser uma ótima pedida, mas também pode trazer muita dor de cabeça. Por isso que é comum a comparação entre uma sociedade empresarial e um casamento: na hora da separação, cada lado vai querer a sua parte e está disposto a brigar por isso.

Para Zugman, o início da sociedade é um momento crucial. “Se você faz um plano de negócios e o candidato a sócio não sabe do que você está falando, é um mau sinal. Se você quer colocar cláusulas com direitos, participações, cláusulas de saída, aumento de capital e dissolução e o cara torce o nariz, também é mau sinal. É preciso se preparar para saber o que é justo e o que deve ser colocado no começo”, elenca.

Outra modalidade bem conhecida é o investimento-anjo. Geralmente os investidores nesse segmento atuam em um fundo com um determinado conjunto de empresas de rápida escalabilidade e compram participações nelas para multiplicarem os ganhos na hora da venda. Nesse caso, é importante que o empreendedor saiba gerenciar as expectativas.

“A empresa que recebe investimento-anjo vai ser mais uma no mix de um fundo que pode ter dezenas, centenas de empresas”, destaca Zugman. Embora existam investidores e fundos bem intencionados, há também os problemáticos. “Há casos em que o gestor do fundo é acusado de prejudicar as empresas mais fracas do portfólio para privilegiar as preferidas”, conta. Se um fundo é disputado pelas empresas, é um sinal de segurança.

3. Investimento coletivo

O financiamento coletivo — ou crowdfunding — é uma ferramenta bastante utilizada, especialmente para empresas que têm um produto específico. Em geral, o produto precisa ter uma boa dose de inovação e novidade para convencer os pequenos investidores a colocarem dinheiro em um projeto esperando sua recompensa.

Ou seja, dificilmente o empreendedor irá conseguir levantar dinheiro suficiente via crowdfunding para abrir uma padaria comum no seu bairro. Campanhas coletivas têm mais chances quando o alcance é nacional e qualquer pessoa possa ter acesso às recompensas prometidas.

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Há outra modalidade de crowdfunding, mas que, ao invés de oferecer recompensas, garante uma participação na empresa: é o Equity Crowdfunding. A modalidade foi reconhecida no mês de julho pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e funciona através de grupos restritos de investidores — uma espécie de mini-bolsa de valores.

A startup de educação online Me Passa Aí conseguiu levantar recentemente R$ 250 mil por meio de uma plataforma de equity crowdfunding, a EqSeed. “Precisávamos atrair capital para expandir nossas operações. O equity crowdfunding foi a maneira mais efetiva de estabelecer este objetivo”, afirmou, à época, o fundador e CEO Luiz Gustavo Borges. No total, 54 investidores nacionais investiram na startup, e em troca receberam participação totalizando 12,5% da empresa.

4. Empréstimo bancário

Expor o capital de giro futuro da empresa aos juros do mercado é uma decisão que encontra resistência em alguns empresários, especialmente em um cenário de incerteza econômica. E se a empresa quebrar ou não obtiver a receita esperada? Como arcar com os débitos?

Daniel Orlean, CMO e sócio-fundador da BizCapital, é favorável ao empréstimo bancário para novos negócios. “É comum que alguns empresários ainda vejam o empréstimo como algo negativo e não como uma solução que irá permitir um período de mais tranquilidade para a empresa ou que vá ajudar a alavancá-la em oportunidades de crescimento”, lembra.

Para ele, a decisão depende de diversos fatores. Os principais incluem a análise da situação atual da empresa e qual será o destino do uso do capital. Ou seja, não se deve contrair uma dívida sem saber exatamente em que área da empresa o dinheiro será aplicado.

“Um dos casos em que se pode pedir crédito é para o capital de giro da empresa. Pegar empréstimo para esse fim é positivo quando o custo de financiar o prazo de pagamento para o cliente é compensado pela margem que aquele negócio traz, bem como pelo valor que o prospect terá para a empresa no médio e longo prazo”, afirma.

“Se o grau de segurança que você tem com relação a aproveitar oportunidades como, por exemplo, aumentar eficiência de máquinas, equipamentos, tecnologias e infraestrutura da organização, procurar por um empréstimo pode ser uma solução viável”, completa Orlean.

5. BNDES

Quem quer fugir das taxas dos bancos comerciais, algumas linhas de crédito do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). A maior vantagem é que — por enquanto — os empréstimos oferecidos pelo banco estatal contam com juros subsidiados. Recentemente o banco lançou a linha BNDES Giro, focada em empresas de pequeno a médio portes.

Um dos aspectos negativos é que o dinheiro não é tão facilmente liberado. “Existe um processo interno, há burocracia”, lembra Zugman, que já testemunhou exemplos de empresários bem sucedidos que usaram créditos da instituição para dar um impulso no negócio.

O banco também conta com o Cartão BNDES, emitido em parceria com instituições financeiras e que pode ser solicitado por qualquer empreendedor. Nesse caso, o BNDES apenas fornece os recursos, mas a análise de crédito e emissão do cartão são de responsabilidade do banco parceiro.

Fonte: Administradores.com
Este conteúdo não é de responsabilidade da Contamec.

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