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Estas 10 dicas podem transformar sua ideia numa empresa que dê lucro

Data de publicação: 09/10/2017

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Contamec 17-10-12 ideia

Muita gente fica à espera de um grande investimento para tirar uma boa ideia do papel. A verdade é que é possível começar uma start-up com uma ideia simples e com baixo investimento, segundo Marcos Barretto, professor de empreendedorismo da Escola Politécnica da USP (Universidade de São Paulo), e coordenador acadêmico do Academic Working Capital, programa do Instituto TIM que transforma trabalhos de conclusão de curso em empresas.

Ele diz que nem todas as start-ups precisam ser empresas criadas para serem vendidas por US$ 1 bilhão.

“Nem todas as empresas serão o Google, assim como nem toda start-up precisa de muito dinheiro para iniciar suas atividades. Muito mais do que criatividade, é necessário identificar um problema do consumidor e resolvê-lo de forma eficaz para criar uma empresa de sucesso”, afirma.

Veja abaixo uma lista com 10 dicas elaboradas pelo professor que podem ajudar a transformar uma simples ideia num negócio lucrativo:

1. Tenha foco no problema

O lucro é importante, faz parte do negócio e é necessário para o crescimento da empresa. Porém, é necessário concentrar-se inicialmente em resolver o problema de alguém da melhor forma possível, e não focar em uma ideia nem no lucro, diz Barretto.

“É importante que o empreendedor entenda que nem todas as start-ups viram negócios milionários. É possível ser feliz com um negócio que gere renda suficiente para viver e manter a família, por exemplo, e que gere alguns empregos.”

>>> Leia também: Uma empresa sem chefes pode dar certo? A história da Zappos mostra que sim.

2. Parta de uma ideia simples

Nem todas as empresas serão o Google – e não precisam ser. Aliás, nem o Google nasceu pensando que seria o que é hoje, diz o professor. Não é necessário reinventar a roda, e sim partir de uma ideia simples e que desperte o interesse das pessoas.

“Fala-se muito em negócios escaláveis, que podem crescer rapidamente, e em ideias disruptivas, diferentes de tudo o que já existe. Mas esses casos são um em um milhão.”

3. Estude seu consumidor em potencial

Entender quem é seu possível consumidor e o que ele deseja é essencial para o sucesso do negócio. O empreendedor precisa ir a campo e ser realmente obcecado por entender os problemas do seu público-alvo. É preciso ver como o potencial cliente toma decisões e que tipo de produto ou serviço pode ajudá-lo em algo que o incomoda.

“A partir daí, é possível definir quem a nova solução vai atender, de que forma e quanto as pessoas estão dispostas a pagar por ela”, afirma.

4. Elabore um modelo de negócios simples para te guiar

O plano de negócios é uma ferramenta conhecida, mas dá muito trabalho e é estática. Um modelo de negócios como o Canvas apresenta todas as áreas de um negócio e permite que você tenha uma visão geral e faça as adaptações necessárias.

“Use-o como um mapa para propor todas as suas ideias e vá evoluindo o modelo conforme você conversa com o seu público.”

>>> Saiba mais: Contabilidade e gestão devem caminhar juntas para sucesso dos negócios?

5. Analise a concorrência para se diferenciar

Descubra quem são seus concorrentes diretos e indiretos, estude os motivos do sucesso e do fracasso deles. Qual sua proposta de valor? Onde o cliente fica mais satisfeito e onde fica insatisfeito? Como você pode criar uma proposta de valor melhor ou que saia da concorrência direta?

“A concorrência sempre vai existir, mesmo que seja um negócio totalmente novo. Afinal, as empresas disputam também a atenção das pessoas. Entender bem o que cada concorrente oferece é uma boa maneira de buscar um diferencial”, afirma Barretto.

6. Crie experimentos reais para testar sua ideia

Antes de investir seu tempo e seu dinheiro em uma solução completa, crie experimentos de validação do que você está propondo. Pesquisas e simulações de uso do produto podem dar respostas úteis e fazer você alterar estratégias com um investimento muito baixo.

“Isso é imprescindível para buscar investimento externo”, declara.

7. Questione: será que o que falta é só investimento?

A maioria das start-ups inicia com pouco investimento. No estágio inicial, o foco é encontrar uma necessidade a ser atendida, e esse é um processo barato. Conforme a empresa avança, alguns investimentos se tornam necessários. Mas, segundo o professor, esse momento só chega depois da primeira, da segunda ou até mesmo da terceira venda.

“Muita gente usa a falta de investimento como desculpa, mas são pessoas que não têm a disciplina e a organização necessárias para colocar uma empresa de pé. O investimento não vem só em uma ideia, vem em algo concreto”, afirma.

>>> Você também pode se interessar por: Especialista dá dicas para economizar: trocar, emprestar e consertar

8. Aprenda o básico do administrativo-financeiro

A parte administrativo-financeira costuma ser um ponto crítico para novos empreendedores. Nota fiscal, contabilidade, prestação de contas, impostos: tudo isso pode tomar muito tempo e dinheiro se não receber a atenção necessária.

“O empreendedor precisa ter uma visão geral do seu negócio. É necessário algum conhecimento até de tarefas que podem ser terceirizadas, como a contabilidade, pois o contador pode fazer sugestões que não são as ideais para a empresa por não conhecer o negócio como um todo”, afirma.

9. Não comece sozinho

É importante a presença de pelo menos um sócio. Tomar decisões sozinho é muito complicado, e o empreendedor precisa de alguém que o ajude a pensar e a executar o trabalho.

“Escolha alguém de confiança e que seja competente. Ter uma sociedade não é algo fácil, mas não ter uma sociedade torna o caminho ainda mais difícil.”

10. Esteja aberto a aprender

Ter uma empresa é aprender a todo instante: com o seu cliente, com o seu concorrente e com as pessoas ao seu redor. No início, a start-up está em constante mudança e tem um ciclo de aprendizado muito rápido.

“Esteja aberto a esse processo e seja crítico. O erro sem aprendizado não leva a nada. A cada passo, analise e aprenda. Só assim é possível transformar uma ideia em um negócio. O ideal é fazer avaliações periódicas, como a cada seis meses, para ver se está no caminho certo ou se é necessário mudar”, diz Barretto.

Fonte: Larissa Coldibeli – UOL Economia
Este conteúdo não é de responsabilidade da Contamec.

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